Você já resolveu ir às compras
depois de um dia ruim ou até quando precisou de uma distração? À primeira
vista, este hábito corriqueiro revela pouco do que ele realmente simboliza: ele
é o reflexo de um vazio que sentimos, consciente ou não, e que nos leva a
preencher de alguma forma. O consumo desnecessário serve, muitas vezes, para
colocar um problema maior para “debaixo do tapete”. Fugimos do problema e
também fugimos de nós mesmos; é uma saída fácil para uma situação muito mais
complexa.
Nesse sentido, o
diretor-presidente do Instituto Akatu, Helio Mattar, em entrevista para o canal
do Youtube da Ligia Camargo, “Incomodados”, ressaltou que aquilo que o incomoda
atualmente é a superficialidade das amizades. “As pessoas compram o que não
precisam, com o dinheiro que não têm para impressionar quem elas não gostam.” –
Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu
Vale também ressaltar a relação
entre os estados de alegria e de tristeza e o consumo. Cada vez mais, a
sociedade tem fechado os espaços para esses sentimentos. Por conta do medo, a
maioria se priva do sentimento real, seja ele bom ou ruim. “Apenas quando o
consumo for na direção do bem-estar de cada um e não na via de demonstração de
poder, as pessoas estarão mais próximas de sua essência e do autoconhecimento.
Nesse sentido, cada um poderá olhar com mais atenção aos espaços de alegria e
de tristeza, e que tendem a se abrir”.
Helio Mattar, diretor-presidente do
Instituto Akatu
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