quarta-feira, 20 de junho de 2018

Consumo consciente


Você já resolveu ir às compras depois de um dia ruim ou até quando precisou de uma distração? À primeira vista, este hábito corriqueiro revela pouco do que ele realmente simboliza: ele é o reflexo de um vazio que sentimos, consciente ou não, e que nos leva a preencher de alguma forma. O consumo desnecessário serve, muitas vezes, para colocar um problema maior para “debaixo do tapete”. Fugimos do problema e também fugimos de nós mesmos; é uma saída fácil para uma situação muito mais complexa.
Nesse sentido, o diretor-presidente do Instituto Akatu, Helio Mattar, em entrevista para o canal do Youtube da Ligia Camargo, “Incomodados”, ressaltou que aquilo que o incomoda atualmente é a superficialidade das amizades. “As pessoas compram o que não precisam, com o dinheiro que não têm para impressionar quem elas não gostam.” – Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu
Vale também ressaltar a relação entre os estados de alegria e de tristeza e o consumo. Cada vez mais, a sociedade tem fechado os espaços para esses sentimentos. Por conta do medo, a maioria se priva do sentimento real, seja ele bom ou ruim. “Apenas quando o consumo for na direção do bem-estar de cada um e não na via de demonstração de poder, as pessoas estarão mais próximas de sua essência e do autoconhecimento. Nesse sentido, cada um poderá olhar com mais atenção aos espaços de alegria e de tristeza, e que tendem a se abrir”. 
 Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu

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